Pronto-Socorro Boqueirão muda de lugar por 12 horas
Medida excepcional permite modernização do sistema de energia do hospital
22/4/2008

Katia Giulietti, especial para a Subsecretaria de Comunicação, com colaboração de Nádia Almeida
Nesta quinta-feira (24), das 7 às 19 horas, o atendimento no Pronto-Socorro Boqueirão será feito excepcionalmente na multiclínica do mesmo bairro, que fica a menos de 200 metros de distância da unidade de emergência. A medida é necessária para que sejam feitos serviços de modernização na rede de energia elétrica do Hospital Municipal de Praia Grande.
A falta de energia ocorrerá das 7 às 14 horas de quinta-feira tanto no hospital como no PS. Para evitar que isso cause qualquer risco aos pacientes, desde a semana passada os casos mais graves estão sendo direcionados a outros hospitais da região, permanecendo internados na unidade de Praia Grande apenas os pacientes considerados estáveis.
Embora o corte de energia vá durar sete horas, a Secretaria de Saúde Pública optou por transferir o atendimento durante 12 horas, de forma que as mudanças ocorram na troca de plantões, às 7 e às 19 horas.
“Tudo está sendo feito de forma que o impacto seja o menor possível”, explicou Adriano Bechara, diretor técnico do hospital e secretário-adjunto de Saúde. Ele informa que foram feitos os contatos necessários com a Divisão Regional de Saúde (DRS-4) e com os hospitais da região, inclusive do Litoral Sul, que encaminha a maioria de seus pacientes a Praia Grande.
“Estaremos com reforço de equipes e de ambulâncias e, por isso, acreditamos que não haverá problemas. Fizemos ampla reunião para organizar esse dia. Todas as folgas do pessoal técnico e administrativo, tanto do hospital como dos PSs, foram canceladas, justamente para garantir que o atendimento transcorra normalmente”.
Os serviços, que pela sua natureza não permitirão o uso de gerador, incluem troca do cabeamento e manutenção da rede de energia interna de alta e baixa tensão. As mudanças na rede elétrica fazem parte das obras de reforma, ampliação e adaptação do hospital municipal às exigências da mais moderna tecnologia hospitalar, conforme orientações da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que administrará a unidade a partir de 1º de junho.
O Pronto-Socorro Boqueirão fica na Avenida São Paulo, 1.014. Já a Multiclínica Boqueirão, que fará o atendimento de emergência no dia 24, fica na Avenida Kennedy s/nº, a menos de 200 metros de distância do PS.
O Pronto-Socorro Quietude, na Avenida Marcos Freire, Jardim Quietude, funcionará normalmente.
Transição - A transição da gestão hospitalar de Praia Grande, da Prefeitura para a Unifesp, começa em maio. Os preparativos para a transição já estão sendo feitos, com a presença de técnicos da instituição de ensino, das mais diversas áreas, que acompanham a finalização das obras de adaptação no prédio da unidade municipal e a instalação de novos equipamentos para sua transformação no Hospital Irmã Dulce.
As principais obras terminam este mês. Os serviços estão sendo feitos de forma a assegurar o atendimento, com o menor impacto possível sobre a rotina hospitalar.
Entre o final deste mês e os primeiros dias de maio, será feito o que empreiteiros chamam de “pente fino”: a verificação de detalhes e limpeza geral. Paralelamente será concluída a montagem dos novos equipamentos.
O secretário de Obras, Luiz Fernando Lopes, explica que o atraso na entrega do prédio, anteriormente previsto para final de março, ocorreu devido às dificuldades de se gerenciar uma obra dentro de uma unidade de saúde em funcionamento. ‘‘Inicialmente se imaginava que os serviços terminariam até março. Porém, para cumprir essa meta, teríamos de liberar um setor ocupado por pacientes, que seriam prejudicados’’. Ele explica que é necessário aguardar duas semanas sem mexer em uma determinada área, até que todas as pessoas sejam devidamente transferidas.
Entregue a obra e iniciada a transição, a expectativa da Administração Municipal é de que, em junho, a Unifesp já seja a responsável pela gestão do Irmã Dulce.
Avanço – Quando em pleno funcionamento e com todas suas alas equipadas, o hospital de Praia Grande representará grande avanço na qualidade dos serviços de toda a Região Metropolitana. “Será uma unidade de Primeiro Mundo, com recursos dos mais modernos e obedecendo às mais recentes normas técnicas, superando até hospitais de primeira linha no País”, garante o secretário de Saúde, Eduardo Dall’Acqua.
A modernidade pode ser constatada do chão ao teto, com destaque para os centros cirúrgicos e Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Chamado eletrostático, o piso dos centros cirúrgicos é especial, feito em material que evita choques e queimaduras em pacientes e médicos no uso de aparelhos como bisturis durante operações.
No teto das três UTIs (Adulto, Neonatal e Pediátrica), do berçário, e dos centros cirúrgico e obstétrico, um sistema de ar-condicionado central, com filtros específicos, garante a pureza do ambiente. Portas produzidas em material resistente também funcionam como barreira contra infecção.
Todo o fornecimento de gás é aéreo, o que elimina os botijões de oxigênio conhecidos como torpedos. Esteticamente melhor, é mais prático e garante segurança. Os leitos são servidos com todos os tipos de gás, como oxigênio.
A preocupação com a segurança, que afasta os riscos de acidente e de contaminação, está também na definição do fluxo de pessoas.
Serão apenas três acessos, com rígido controle: para material, público e funcionários, este isolado da movimentação das demais pessoas. Pacientes e funcionários terão circulação independente de familiares, acompanhantes e visitantes, que usarão um corredor externo.
No Irmã Dulce, uma das novidades é o leito de hemodiálise na UTI. Na região, há apenas um, na Santa Casa de Santos. A unidade contará futuramente também com clínica de hemodiálise, serviço cuja falta a população de Praia Grande se ressente há anos.
Humanização - Além de contar com o que há de mais novo em equipamentos e tecnologia em saúde, o hospital prioriza a humanização, observada nos detalhes. Nas paredes, o branco foi substituído por um tom verde claro. Uma faixa num tom de verde mais escuro oculta outra inovação. É o bate-maca, muito comum nos hospitais na versão madeira e que, no Irmã Dulce ganhou material inovador, uma espécie de fibra plástica, que facilita a limpeza e é mais resistente.
Nos setores reservados às crianças e bebês recém-nascidos, as UTIs Infantil e Neonatal, respectivamente, a chamada humanização é levada ao pé da letra. As persianas externas que não fecham completamente e relógios de parede permitem aos pequenos pacientes a consciência do tempo.
Entre outros fatores de humanização estão ilustrações coloridas. Presentes nas paredes de todas UTIs, trazem alegria e melhoram o ânimo dos pacientes, o que comprovadamente auxilia na recuperação.
Números – O hospital tem capacidade instalada para 210 leitos. Hoje são 130. Na sua inauguração, o Irmã Dulce abrirá com 158 leitos. Entre prédio e equipamentos, estão sendo investidos cerca de R$ 28 milhões, dos quais R$ 16 milhões são recursos próprios do Município. O Estado entrou com R$ 8 milhões e o Governo Federal liberará R$ 4 milhões.
A Prefeitura de Praia Grande arcará inicialmente sozinha com o custeio do hospital, de R$ 25 milhões anuais, que serão repassados à Unifesp.
O prefeito Alberto Mourão revelou que está tentando obter auxilio de outras esferas: “Numa segunda fase, para que cheguemos à capacidade instalada do hospital, necessitaremos de outros R$ 11 milhões/ano, recursos que estamos tentando obter dos governos do Estado ou da União”.
Dependências - O Irmã Dulce fica no Boqueirão: ocupará prédio de seis pavimentos (5 andares mais o térreo) na Rua Dair Borges e parte das instalações do atual Hospital Municipal de Praia Grande (de frente para a Avenida São Paulo), dependências da antiga Santa Casa.
Veja abaixo como estão distribuídos os setores do hospital por pavimento:
Térreo – O pavimento térreo abriga 26 leitos de maternidade, sendo 13 quartos de dois leitos; 9 leitos de berçário de baixo e médio risco e 10 leitos de Terapia Intensiva Neonatal. Um centro obstétrico com duas salas cirúrgicas (uma para cesárea e outra para parto normal), sala de recuperação anestésica, três leitos pré-parto, sala de espera e recepção completam a estrutura.
Além de quatro elevadores (dois para pacientes internos, funcionários e materiais e dois para visitantes e pacientes externos), o pavimento térreo conta ainda com recepção com balcão de informações, triagem de fluxo de acesso e serviços de apoio à internação, como um posto avançado do Cartório de Registro Civil.
Primeiro - O primeiro pavimento compreende 52 leitos de clínica médica, sendo 10 quartos de 5 leitos e 2 quartos de 1 leito (isolamento).
Segundo - No segundo pavimento estão 43 leitos de clínica cirúrgica, sendo 21 quartos de 2 leitos e 1 quarto com leito de isolamento.
Intermediário - Entre o segundo e o terceiro andares, há um andar técnico, destinado a manutenções elétricas, hidráulicas e de gases, entre outras. Trata-se de uma inovação, que evita intervenções invasivas nos andares de internação: com esse piso intermediário não há necessidade de destruir piso para efetuar algum reparo nas instalações.
Terceiro - O terceiro pavimento reúne sete salas cirúrgicas, sendo cinco para cirurgias de médio e grande porte e duas salas para pequenas operações. Também abriga duas salas de recuperação pós-anestésicas e nove leitos de hospital-dia, sendo quatro pediátricos e cinco adultos.
Quarto - No quarto andar serão 15 leitos de internação para cirurgias eletivas, sendo 7 quartos de 2 leitos e 1 quarto com leito de isolamento. Eletivas são as cirurgias programadas. No geral, esses pacientes estão bem de saúde, entram num dia, operam e saem no outro, com alta rotatividade de leitos, o que desafogará as filas por esse tipo de intervenção.
Último - O quinto pavimento possuirá 19 leitos de internação pediátrica, sendo 9 quartos de 2 leitos e 1 quarto com isolamento, e 10 leitos de Terapia Intensiva Pediátrica, sendo 9 leitos gerais e um de isolamento. São destaques a brinquedoteca e sala de apoio aos pais.
Antiga - Na parte da antiga Santa Casa estarão dispostos os serviços do setor administrativo (diretoria, controle de entrada e saída de funcionários, vestiários, Departamento de Recursos Humanos, arquivo de prontuários, PABX e outros), recursos materiais (almoxarifado e farmácia), apoio (lavanderia, central de material esterilizado, morgue, marcenaria e carpintaria, manutenção, refeitório e serviço de nutrição e dietética) e diagnóstico e tratamento (Banco de Sangue, exames radiológicos, tomografia, serviço de imobilização ortopédica, endoscopia, ultrassonografia e mais futuramente o laboratório de análises clínicas e a clínica de hemodiálise).
Nesta quinta-feira (24), das 7 às 19 horas, o atendimento no Pronto-Socorro Boqueirão será feito excepcionalmente na multiclínica do mesmo bairro, que fica a menos de 200 metros de distância da unidade de emergência. A medida é necessária para que sejam feitos serviços de modernização na rede de energia elétrica do Hospital Municipal de Praia Grande.
A falta de energia ocorrerá das 7 às 14 horas de quinta-feira tanto no hospital como no PS. Para evitar que isso cause qualquer risco aos pacientes, desde a semana passada os casos mais graves estão sendo direcionados a outros hospitais da região, permanecendo internados na unidade de Praia Grande apenas os pacientes considerados estáveis.
Embora o corte de energia vá durar sete horas, a Secretaria de Saúde Pública optou por transferir o atendimento durante 12 horas, de forma que as mudanças ocorram na troca de plantões, às 7 e às 19 horas.
“Tudo está sendo feito de forma que o impacto seja o menor possível”, explicou Adriano Bechara, diretor técnico do hospital e secretário-adjunto de Saúde. Ele informa que foram feitos os contatos necessários com a Divisão Regional de Saúde (DRS-4) e com os hospitais da região, inclusive do Litoral Sul, que encaminha a maioria de seus pacientes a Praia Grande.
“Estaremos com reforço de equipes e de ambulâncias e, por isso, acreditamos que não haverá problemas. Fizemos ampla reunião para organizar esse dia. Todas as folgas do pessoal técnico e administrativo, tanto do hospital como dos PSs, foram canceladas, justamente para garantir que o atendimento transcorra normalmente”.
Os serviços, que pela sua natureza não permitirão o uso de gerador, incluem troca do cabeamento e manutenção da rede de energia interna de alta e baixa tensão. As mudanças na rede elétrica fazem parte das obras de reforma, ampliação e adaptação do hospital municipal às exigências da mais moderna tecnologia hospitalar, conforme orientações da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que administrará a unidade a partir de 1º de junho.
O Pronto-Socorro Boqueirão fica na Avenida São Paulo, 1.014. Já a Multiclínica Boqueirão, que fará o atendimento de emergência no dia 24, fica na Avenida Kennedy s/nº, a menos de 200 metros de distância do PS.
O Pronto-Socorro Quietude, na Avenida Marcos Freire, Jardim Quietude, funcionará normalmente.
Transição - A transição da gestão hospitalar de Praia Grande, da Prefeitura para a Unifesp, começa em maio. Os preparativos para a transição já estão sendo feitos, com a presença de técnicos da instituição de ensino, das mais diversas áreas, que acompanham a finalização das obras de adaptação no prédio da unidade municipal e a instalação de novos equipamentos para sua transformação no Hospital Irmã Dulce.
As principais obras terminam este mês. Os serviços estão sendo feitos de forma a assegurar o atendimento, com o menor impacto possível sobre a rotina hospitalar.
Entre o final deste mês e os primeiros dias de maio, será feito o que empreiteiros chamam de “pente fino”: a verificação de detalhes e limpeza geral. Paralelamente será concluída a montagem dos novos equipamentos.
O secretário de Obras, Luiz Fernando Lopes, explica que o atraso na entrega do prédio, anteriormente previsto para final de março, ocorreu devido às dificuldades de se gerenciar uma obra dentro de uma unidade de saúde em funcionamento. ‘‘Inicialmente se imaginava que os serviços terminariam até março. Porém, para cumprir essa meta, teríamos de liberar um setor ocupado por pacientes, que seriam prejudicados’’. Ele explica que é necessário aguardar duas semanas sem mexer em uma determinada área, até que todas as pessoas sejam devidamente transferidas.
Entregue a obra e iniciada a transição, a expectativa da Administração Municipal é de que, em junho, a Unifesp já seja a responsável pela gestão do Irmã Dulce.
Avanço – Quando em pleno funcionamento e com todas suas alas equipadas, o hospital de Praia Grande representará grande avanço na qualidade dos serviços de toda a Região Metropolitana. “Será uma unidade de Primeiro Mundo, com recursos dos mais modernos e obedecendo às mais recentes normas técnicas, superando até hospitais de primeira linha no País”, garante o secretário de Saúde, Eduardo Dall’Acqua.
A modernidade pode ser constatada do chão ao teto, com destaque para os centros cirúrgicos e Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Chamado eletrostático, o piso dos centros cirúrgicos é especial, feito em material que evita choques e queimaduras em pacientes e médicos no uso de aparelhos como bisturis durante operações.
No teto das três UTIs (Adulto, Neonatal e Pediátrica), do berçário, e dos centros cirúrgico e obstétrico, um sistema de ar-condicionado central, com filtros específicos, garante a pureza do ambiente. Portas produzidas em material resistente também funcionam como barreira contra infecção.
Todo o fornecimento de gás é aéreo, o que elimina os botijões de oxigênio conhecidos como torpedos. Esteticamente melhor, é mais prático e garante segurança. Os leitos são servidos com todos os tipos de gás, como oxigênio.
A preocupação com a segurança, que afasta os riscos de acidente e de contaminação, está também na definição do fluxo de pessoas.
Serão apenas três acessos, com rígido controle: para material, público e funcionários, este isolado da movimentação das demais pessoas. Pacientes e funcionários terão circulação independente de familiares, acompanhantes e visitantes, que usarão um corredor externo.
No Irmã Dulce, uma das novidades é o leito de hemodiálise na UTI. Na região, há apenas um, na Santa Casa de Santos. A unidade contará futuramente também com clínica de hemodiálise, serviço cuja falta a população de Praia Grande se ressente há anos.
Humanização - Além de contar com o que há de mais novo em equipamentos e tecnologia em saúde, o hospital prioriza a humanização, observada nos detalhes. Nas paredes, o branco foi substituído por um tom verde claro. Uma faixa num tom de verde mais escuro oculta outra inovação. É o bate-maca, muito comum nos hospitais na versão madeira e que, no Irmã Dulce ganhou material inovador, uma espécie de fibra plástica, que facilita a limpeza e é mais resistente.
Nos setores reservados às crianças e bebês recém-nascidos, as UTIs Infantil e Neonatal, respectivamente, a chamada humanização é levada ao pé da letra. As persianas externas que não fecham completamente e relógios de parede permitem aos pequenos pacientes a consciência do tempo.
Entre outros fatores de humanização estão ilustrações coloridas. Presentes nas paredes de todas UTIs, trazem alegria e melhoram o ânimo dos pacientes, o que comprovadamente auxilia na recuperação.
Números – O hospital tem capacidade instalada para 210 leitos. Hoje são 130. Na sua inauguração, o Irmã Dulce abrirá com 158 leitos. Entre prédio e equipamentos, estão sendo investidos cerca de R$ 28 milhões, dos quais R$ 16 milhões são recursos próprios do Município. O Estado entrou com R$ 8 milhões e o Governo Federal liberará R$ 4 milhões.
A Prefeitura de Praia Grande arcará inicialmente sozinha com o custeio do hospital, de R$ 25 milhões anuais, que serão repassados à Unifesp.
O prefeito Alberto Mourão revelou que está tentando obter auxilio de outras esferas: “Numa segunda fase, para que cheguemos à capacidade instalada do hospital, necessitaremos de outros R$ 11 milhões/ano, recursos que estamos tentando obter dos governos do Estado ou da União”.
Dependências - O Irmã Dulce fica no Boqueirão: ocupará prédio de seis pavimentos (5 andares mais o térreo) na Rua Dair Borges e parte das instalações do atual Hospital Municipal de Praia Grande (de frente para a Avenida São Paulo), dependências da antiga Santa Casa.
Veja abaixo como estão distribuídos os setores do hospital por pavimento:
Térreo – O pavimento térreo abriga 26 leitos de maternidade, sendo 13 quartos de dois leitos; 9 leitos de berçário de baixo e médio risco e 10 leitos de Terapia Intensiva Neonatal. Um centro obstétrico com duas salas cirúrgicas (uma para cesárea e outra para parto normal), sala de recuperação anestésica, três leitos pré-parto, sala de espera e recepção completam a estrutura.
Além de quatro elevadores (dois para pacientes internos, funcionários e materiais e dois para visitantes e pacientes externos), o pavimento térreo conta ainda com recepção com balcão de informações, triagem de fluxo de acesso e serviços de apoio à internação, como um posto avançado do Cartório de Registro Civil.
Primeiro - O primeiro pavimento compreende 52 leitos de clínica médica, sendo 10 quartos de 5 leitos e 2 quartos de 1 leito (isolamento).
Segundo - No segundo pavimento estão 43 leitos de clínica cirúrgica, sendo 21 quartos de 2 leitos e 1 quarto com leito de isolamento.
Intermediário - Entre o segundo e o terceiro andares, há um andar técnico, destinado a manutenções elétricas, hidráulicas e de gases, entre outras. Trata-se de uma inovação, que evita intervenções invasivas nos andares de internação: com esse piso intermediário não há necessidade de destruir piso para efetuar algum reparo nas instalações.
Terceiro - O terceiro pavimento reúne sete salas cirúrgicas, sendo cinco para cirurgias de médio e grande porte e duas salas para pequenas operações. Também abriga duas salas de recuperação pós-anestésicas e nove leitos de hospital-dia, sendo quatro pediátricos e cinco adultos.
Quarto - No quarto andar serão 15 leitos de internação para cirurgias eletivas, sendo 7 quartos de 2 leitos e 1 quarto com leito de isolamento. Eletivas são as cirurgias programadas. No geral, esses pacientes estão bem de saúde, entram num dia, operam e saem no outro, com alta rotatividade de leitos, o que desafogará as filas por esse tipo de intervenção.
Último - O quinto pavimento possuirá 19 leitos de internação pediátrica, sendo 9 quartos de 2 leitos e 1 quarto com isolamento, e 10 leitos de Terapia Intensiva Pediátrica, sendo 9 leitos gerais e um de isolamento. São destaques a brinquedoteca e sala de apoio aos pais.
Antiga - Na parte da antiga Santa Casa estarão dispostos os serviços do setor administrativo (diretoria, controle de entrada e saída de funcionários, vestiários, Departamento de Recursos Humanos, arquivo de prontuários, PABX e outros), recursos materiais (almoxarifado e farmácia), apoio (lavanderia, central de material esterilizado, morgue, marcenaria e carpintaria, manutenção, refeitório e serviço de nutrição e dietética) e diagnóstico e tratamento (Banco de Sangue, exames radiológicos, tomografia, serviço de imobilização ortopédica, endoscopia, ultrassonografia e mais futuramente o laboratório de análises clínicas e a clínica de hemodiálise).