Projeto reduz evasão escolar a quase zero
Ação contra evasão é uma das metas cumpridas antecipadamente por PG
Por Priscila Sellis | 9/5/2008
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A taxa de evasão escolar na rede municipal de Praia Grande é uma das mais baixas do Brasil: apenas 0,33%, índice bem inferior à média de 6,9% registrada no País pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), em seu último levantamento. No ano passado, dos 26.708 alunos matriculados no Ensino Fundamental, somente 88 deixaram a escola. Um dos principais fatores desse sucesso é o trabalho desenvolvido por meio do projeto Evasão Escolar, que desde 1997, quando foi implantado, tem conquistado sucessivas quedas nos índices de abandono dos bancos escolares. No início do projeto, a taxa era de 3,62%. Os números atuais representam queda de 91%.
A atenção em relação à freqüência escolar indica que Praia Grande vem cumprindo com antecedência a meta decretada pelo Governo Federal que determina o “combate à evasão escolar e o acompanhamento dos motivos de não freqüência do educando”. Além dessa, outras 22 diretrizes já são cumpridas pelo município e as seis restantes estão sendo implantadas.
O projeto Evasão Escolar conta com uma equipe de 20 estagiários de pedagogia, coordenados pela assistente social Catarina Vitti, da Divisão de Gestão Escolar da Secretaria de Educação (Seduc). “Para prevenir o problema, a equipe visita as salas de aula, fazendo um trabalho de conscientização em relação à freqüência escolar”, explica Catarina. “Quando algum aluno começa a faltar, entramos em contato com os pais por telefone; se a situação não se resolver, realizamos visitas domiciliares para identificar os reais motivos das faltas e buscar soluções para o problema”, detalha a assistente social, informando que nos meses de março e abril deste ano já foram realizadas 280 visitas residenciais e 681 telefonemas aos pais. No ano passado, foram registradas 1.830 visitas.
Motivos – De acordo com Catarina, o motivo mais comum de evasão é a situação familiar de negligência. “Existem crianças que têm preguiça de ir à escola e o pai simplesmente concorda com isso, não interferindo e não estimulando o filho a estudar. Nossa função é mostrar que a escola é fundamental para o futuro da criança e conscientizar a família da importância de seu papel nisso”.
Mudança de endereço é outro caso comum. Muitos mudam e não comunicam à escola, ocupando uma vaga que poderia ser preenchida por outro estudante. Nesses casos, há cancelamento judicial junto ao Ministério Público. “Mas se o aluno voltar, ele tem sua vaga de volta”, esclarece Catarina.
Outros motivos, como doença e trabalho, são situações esporádicas. Mesmo assim, a equipe discute os casos buscando soluções.
A atenção em relação à freqüência escolar indica que Praia Grande vem cumprindo com antecedência a meta decretada pelo Governo Federal que determina o “combate à evasão escolar e o acompanhamento dos motivos de não freqüência do educando”. Além dessa, outras 22 diretrizes já são cumpridas pelo município e as seis restantes estão sendo implantadas.
O projeto Evasão Escolar conta com uma equipe de 20 estagiários de pedagogia, coordenados pela assistente social Catarina Vitti, da Divisão de Gestão Escolar da Secretaria de Educação (Seduc). “Para prevenir o problema, a equipe visita as salas de aula, fazendo um trabalho de conscientização em relação à freqüência escolar”, explica Catarina. “Quando algum aluno começa a faltar, entramos em contato com os pais por telefone; se a situação não se resolver, realizamos visitas domiciliares para identificar os reais motivos das faltas e buscar soluções para o problema”, detalha a assistente social, informando que nos meses de março e abril deste ano já foram realizadas 280 visitas residenciais e 681 telefonemas aos pais. No ano passado, foram registradas 1.830 visitas.
Motivos – De acordo com Catarina, o motivo mais comum de evasão é a situação familiar de negligência. “Existem crianças que têm preguiça de ir à escola e o pai simplesmente concorda com isso, não interferindo e não estimulando o filho a estudar. Nossa função é mostrar que a escola é fundamental para o futuro da criança e conscientizar a família da importância de seu papel nisso”.
Mudança de endereço é outro caso comum. Muitos mudam e não comunicam à escola, ocupando uma vaga que poderia ser preenchida por outro estudante. Nesses casos, há cancelamento judicial junto ao Ministério Público. “Mas se o aluno voltar, ele tem sua vaga de volta”, esclarece Catarina.
Outros motivos, como doença e trabalho, são situações esporádicas. Mesmo assim, a equipe discute os casos buscando soluções.