As bicicletas diferenciadas de Praia Grande
* Jornalista: João Carlos Miranda Mtb.25.955
12/5/2008
Foto Indisponivel
É verão. Tempo de férias. Em Praia Grande milhares de turistas somam-se à população. Dividem os dias de sol e praia e multiplicam as amizades. O calçadão da orla é o palco de muitos encontros. Cada indivíduo ou grupo tem sua marca registrada. Ela se mostra de várias maneiras: tipo de música, esporte, roupa, etc. Mas nos últimos anos tem se destacado um item em especial: a bicicleta.
A cidade foi com certeza a que mais investiu em ciclovias na região. Possuí hoje cerca de 50 Km de vias especialmente projetadas para este tipo de veículo. A adaptação do morador e turista ao equipamento, aliando necessidade, lazer e criatividade, fez com que nascesse uma nova geração de “bikes” incrementadas e diferenciadas das demais do país.
E o melhor é que esta reestruturação da bicicleta foi segmentada. Senão vejamos: para o pessoal da terceira idade, por exemplo, foi adaptada para triciclo, com um cesto na traseira que serve para transporte de crianças ou de compras do mercado. Assim não têm problemas com equilíbrio e podem curtir um passeio transportando os netos sorridentes e brincalhões ou ir ao mercado com maior agilidade, segurança e conforto.
Já o jovem mais rebelde alongou os garfos, inseriu molas, adaptou bancos, trocou o metal por quadro de alumínio e fez da sua “bike” uma espécie de “Harley Davidson”. Isso sem falar dos espertinhos que inseriram um compressor de ar manual e uma sirene que parece até aquele apito de navio, para servirem como buzinas. Uma verdadeira “pegadinha”. Não é surpresa perceber pessoas desavisadas literalmente pularem assustadas quando a buzina é acionada.
Há os apaixonados por suas bicicletas. Estes não medem esforços e nem dinheiro para torná-las lindas. Inserem aros de alumínio, raios cromados, pneus de última geração, freio a disco, amortecedores, guidões alongados ou mais curtos, etc. Com tantos acessórios e tantas opções para incrementar a “bike”, alguns excedem. Mas o amor é assim, sempre “o maior do mundo” e exagerado.
Tem os casais e suas bicicletas especiais, com dois lugares. E são muitos, coisa que era rara de se ver antes da ciclovia da orla. Mas também há aquelas simples, mas que possuem um alcochoado, que na verdade é uma adaptação de protetor de cinto de segurança, no cano dianteiro, onde as moças, geralmente adolescentes, são transportadas entre os braços apaixonados dos rapazes. E claro, há aquelas com o tradicional bagageiro traseiro.
Para os esportistas, as bicicletas ganharam catracas, marchas, estilos e pinturas diferenciadas. Para o surfista há garfos especiais na lateral, onde transporta a prancha. Já o corredor tem uma “bike” mais leve, com quadro de alumínio com aquelas garrafinhas com energizantes. O skatista leva seu equipamento amarrado no guidão ou em uma mochila nas costas. Os jogadores de futebol na praia dividem as traves e cada um transporta um pedaço. Já para quem só quer mesmo só passear, basta a “magrela” andar e está tudo certo.
Para turista ver e curtir, além das variadas opções, também há as carrocelas de pedais, que lembram calhambeques. Com certeza merece uma foto. Elas podem ser alugadas em lojas especializadas, que localizam-se ao longo da Avenida Castelo Branco.
Estes são apenas alguns exemplos da transformação das bicicletas em Praia Grande. Isso acontece por que este meio de transporte passou a ser mais do que apenas um mero equipamento. Tornou-se uma companheira para todas as horas, uma grande amiga que está sempre junto. Seja para trabalho ou no fazer nada; na pratica do esporte ou no encontro com os amigos, no lazer, na paquera ou namoro. Tantas coisas a serem feitas e sempre com ela.
Ainda não foi noticiada a participação de uma bicicleta em um casamento, mas do jeito que vai, com certeza vai acontecer, afinal se pensarmos bem, quem deixaria sua melhor amiga de fora dos momentos felizes, não é?! Então é só esperar pra conferir.
A cidade foi com certeza a que mais investiu em ciclovias na região. Possuí hoje cerca de 50 Km de vias especialmente projetadas para este tipo de veículo. A adaptação do morador e turista ao equipamento, aliando necessidade, lazer e criatividade, fez com que nascesse uma nova geração de “bikes” incrementadas e diferenciadas das demais do país.
E o melhor é que esta reestruturação da bicicleta foi segmentada. Senão vejamos: para o pessoal da terceira idade, por exemplo, foi adaptada para triciclo, com um cesto na traseira que serve para transporte de crianças ou de compras do mercado. Assim não têm problemas com equilíbrio e podem curtir um passeio transportando os netos sorridentes e brincalhões ou ir ao mercado com maior agilidade, segurança e conforto.
Já o jovem mais rebelde alongou os garfos, inseriu molas, adaptou bancos, trocou o metal por quadro de alumínio e fez da sua “bike” uma espécie de “Harley Davidson”. Isso sem falar dos espertinhos que inseriram um compressor de ar manual e uma sirene que parece até aquele apito de navio, para servirem como buzinas. Uma verdadeira “pegadinha”. Não é surpresa perceber pessoas desavisadas literalmente pularem assustadas quando a buzina é acionada.
Há os apaixonados por suas bicicletas. Estes não medem esforços e nem dinheiro para torná-las lindas. Inserem aros de alumínio, raios cromados, pneus de última geração, freio a disco, amortecedores, guidões alongados ou mais curtos, etc. Com tantos acessórios e tantas opções para incrementar a “bike”, alguns excedem. Mas o amor é assim, sempre “o maior do mundo” e exagerado.
Tem os casais e suas bicicletas especiais, com dois lugares. E são muitos, coisa que era rara de se ver antes da ciclovia da orla. Mas também há aquelas simples, mas que possuem um alcochoado, que na verdade é uma adaptação de protetor de cinto de segurança, no cano dianteiro, onde as moças, geralmente adolescentes, são transportadas entre os braços apaixonados dos rapazes. E claro, há aquelas com o tradicional bagageiro traseiro.
Para os esportistas, as bicicletas ganharam catracas, marchas, estilos e pinturas diferenciadas. Para o surfista há garfos especiais na lateral, onde transporta a prancha. Já o corredor tem uma “bike” mais leve, com quadro de alumínio com aquelas garrafinhas com energizantes. O skatista leva seu equipamento amarrado no guidão ou em uma mochila nas costas. Os jogadores de futebol na praia dividem as traves e cada um transporta um pedaço. Já para quem só quer mesmo só passear, basta a “magrela” andar e está tudo certo.
Para turista ver e curtir, além das variadas opções, também há as carrocelas de pedais, que lembram calhambeques. Com certeza merece uma foto. Elas podem ser alugadas em lojas especializadas, que localizam-se ao longo da Avenida Castelo Branco.
Estes são apenas alguns exemplos da transformação das bicicletas em Praia Grande. Isso acontece por que este meio de transporte passou a ser mais do que apenas um mero equipamento. Tornou-se uma companheira para todas as horas, uma grande amiga que está sempre junto. Seja para trabalho ou no fazer nada; na pratica do esporte ou no encontro com os amigos, no lazer, na paquera ou namoro. Tantas coisas a serem feitas e sempre com ela.
Ainda não foi noticiada a participação de uma bicicleta em um casamento, mas do jeito que vai, com certeza vai acontecer, afinal se pensarmos bem, quem deixaria sua melhor amiga de fora dos momentos felizes, não é?! Então é só esperar pra conferir.