Operação Cabeça Limpa orienta pais sobre piolho
Profissionais da Usafa Ribeirópolis visitarão escolas
Por Nádia Almeida | 19/5/2008

Eles medem de 1,5 a 3 milímetros, mas são responsáveis por dificuldade de concentração, distúrbios do sono e até anemia entre crianças em idade escolar. Aparentemente inofensivos, os piolhos são alvos de uma campanha inusitada, denominada “Operação Cabeça Limpa”, planejada pela Unidade de Saúde da Família (Usafa) Ribeirópolis. Em junho serão percorridas as seguintes escolas: Nicolau Paal, Domingos Soares de Oliveira, 19 de Janeiro e João Resine Alves.
Segundo a supervisora Rosângela Maria Zavatieri, a campanha envolve não apenas alunos, mas também irmãos. Os pais serão orientados sobre como evitar e tratar a chamada pediculose (infestação de piolhos), dando seqüência ao tratamento em casa.
Palestras e vídeos fazem parte da ação, além da verificação dos cabelos. A ação deve se repetir a cada dois meses para erradicar a doença, que atinge grande parte dos alunos do bairro.
“Como os piolhos se alimentam de sangue, podem até causar anemia, em casos mais graves”, explica Rosângela. “Isso sem contar o desconforto provocado pela coceira intensa e o constrangimento.”
Segundo a supervisora, um médico da unidade acompanhará a operação, prescrevendo medicação oral ou de uso tópico (pediculicida), fornecida pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap), dependendo do caso.
A Associação Brasileira de Pediculose (ABP) aponta que, em casos mais graves, pode-se chegar à adenopatia (inflamação dos gânglios cervicais) e às escoriações passíveis de infecção. Em situações do tipo, as lesões constituem entradas permanentes de bactérias, inclusive as trazidas pelas fezes do piolho, como, por exemplo, a Escherichia coli, segundo estudos da Universidade de Miami (EUA) mencionados pela entidade.
Segundo a ABP, essa doença endêmica está entre as de maior incidência na população infantil do País, afetando principalmente crianças de 4 a 12 anos de idade. Trata-se de uma infestação cutânea causada pela presença do Pediculus capitis, conhecido popularmente como “piolho da cabeça”.
Multiplicação - A expectativa de vida dos piolhos é de 40 dias. Durante seu ciclo biológico, cada fêmea deposita cerca de 200 ovos. O período de incubação da lêndea é de oito dias e, dentro de mais oito, o piolho está adulto e pronto para a reprodução.
Pior que o piolho é a lêndea. Com menos de um milímetro, ela pode resistir aos medicamentos aplicados nos cabelos por ser hermeticamente fechada. Além disso, é de difícil remoção porque se “cola” ao fio por uma substância muito resistente. Para eliminá-las, o velho e eficiente pente fino, especialmente o de metal, é o mais indicado.
Perigo - O médico Sérgio Nascimento, chefe do Departamento de Saúde Pública da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), frisa que em casos de maior infestação, as mães devem procurar a Usafa ou multiclínica de seu bairro. “Jamais devem apelar para fórmulas populares ou colocar substâncias como querosene ou inseticida na cabeça das crianças, produtos que podem causar sérios problemas de saúde”.
Como medida de prevenção, os cabelos devem ser mantidos curtos ou presos, sempre limpos. A criança deve ser instruída a não compartilhar bonés, acessórios, pentes, escovas, travesseiros e almofadas. Para casos instalados, a família deve lavar fronhas, lençóis e toalhas do portador com água quente e desinfetar objetos pessoais, realizando o tratamento indicado.
Segundo a supervisora Rosângela Maria Zavatieri, a campanha envolve não apenas alunos, mas também irmãos. Os pais serão orientados sobre como evitar e tratar a chamada pediculose (infestação de piolhos), dando seqüência ao tratamento em casa.
Palestras e vídeos fazem parte da ação, além da verificação dos cabelos. A ação deve se repetir a cada dois meses para erradicar a doença, que atinge grande parte dos alunos do bairro.
“Como os piolhos se alimentam de sangue, podem até causar anemia, em casos mais graves”, explica Rosângela. “Isso sem contar o desconforto provocado pela coceira intensa e o constrangimento.”
Segundo a supervisora, um médico da unidade acompanhará a operação, prescrevendo medicação oral ou de uso tópico (pediculicida), fornecida pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap), dependendo do caso.
A Associação Brasileira de Pediculose (ABP) aponta que, em casos mais graves, pode-se chegar à adenopatia (inflamação dos gânglios cervicais) e às escoriações passíveis de infecção. Em situações do tipo, as lesões constituem entradas permanentes de bactérias, inclusive as trazidas pelas fezes do piolho, como, por exemplo, a Escherichia coli, segundo estudos da Universidade de Miami (EUA) mencionados pela entidade.
Segundo a ABP, essa doença endêmica está entre as de maior incidência na população infantil do País, afetando principalmente crianças de 4 a 12 anos de idade. Trata-se de uma infestação cutânea causada pela presença do Pediculus capitis, conhecido popularmente como “piolho da cabeça”.
Multiplicação - A expectativa de vida dos piolhos é de 40 dias. Durante seu ciclo biológico, cada fêmea deposita cerca de 200 ovos. O período de incubação da lêndea é de oito dias e, dentro de mais oito, o piolho está adulto e pronto para a reprodução.
Pior que o piolho é a lêndea. Com menos de um milímetro, ela pode resistir aos medicamentos aplicados nos cabelos por ser hermeticamente fechada. Além disso, é de difícil remoção porque se “cola” ao fio por uma substância muito resistente. Para eliminá-las, o velho e eficiente pente fino, especialmente o de metal, é o mais indicado.
Perigo - O médico Sérgio Nascimento, chefe do Departamento de Saúde Pública da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), frisa que em casos de maior infestação, as mães devem procurar a Usafa ou multiclínica de seu bairro. “Jamais devem apelar para fórmulas populares ou colocar substâncias como querosene ou inseticida na cabeça das crianças, produtos que podem causar sérios problemas de saúde”.
Como medida de prevenção, os cabelos devem ser mantidos curtos ou presos, sempre limpos. A criança deve ser instruída a não compartilhar bonés, acessórios, pentes, escovas, travesseiros e almofadas. Para casos instalados, a família deve lavar fronhas, lençóis e toalhas do portador com água quente e desinfetar objetos pessoais, realizando o tratamento indicado.