Palácio das Artes ganha lustre com 12 mil pedras de cristal
O centro cultural terá teatro, galeria, museu e espaços interativos
Por Nádia Almeida | 30/5/2008
Com 12 mil pedras de cristal e 120 lâmpadas em 3,20 metros de altura e 2,60 metros de largura, um lustre gigante será o destaque do Palácio das Artes. A obra, com mais de 6 mil metros quadrados de área construída, localiza-se logo na entrada da Cidade (ao lado da rotatória) e deve ser entregue no segundo semestre. Uma equipe vinda da Argentina, coordenada pelo antiquário Carlos Alberto Fernandez, levará 10 dias para a montagem da peça, trabalho que também conta com a ajuda de funcionários da Prefeitura.
“Em estilo império e formato que lembra uma gota, o lustre foi produzido com bronze e cristal. É o maior que eu fiz até agora. Acredito que existam poucos desse porte no Brasil. Praia Grande é privilegiada. Nem o lustre do Palácio do Governador tem esse tamanho”, exalta Fernandez, que trabalha entre São Paulo e Buenos Aires (Argentina), mas mora em Praia Grande há 15 anos. “Nos museus franceses, os lustres têm esse estilo. Se os freqüentadores desse teatro já tiverem viajado à França ou Alemanha, verão que não temos nada a invejá-los.”
Peça fundamental em qualquer teatro, o lustre dá impacto e grandiosidade ao ambiente artístico. Com formas que remetem à figura do arlequim, personagem da antiga comédia italiana, o lustre de Praia Grande faz alusão ao clássico filme O Fantasma da Ópera. “Transmite a sensação de se estar num palacete. Espero que gostem muito”, diz o autor.
Missão - Encontrar um lustre nas dimensões desejadas não foi tarefa fácil. O arquiteto Luis Fernando Félix de Paula, responsável pela Coordenadoria de Projetos Especiais, conta que após tentativas frustradas de encontrá-lo finalmente conseguir chegar a Fernandez. “O melhor de tudo foi descobrir que ele era morador de Praia Grande”, relata.
O projeto, desenvolvido pela arquiteta Denise Junqueira, que faz parte da equipe coordenada por Félix de Paula, conciliou a atmosfera funcional do ambiente moderno com o luxo ostentado pelo enorme lustre, pendente no foyer (hall) da escadaria principal, logo na entrada. À noite, até quem entrar na Via Expressa Sul conseguirá apreciar a peça.
Visto de fora, o centro cultural apresenta fachada com ares neoclássicos, contendo apliques, pintura jateada e até um relógio em destaque. Por dentro, o projeto segue o estilo contemporâneo.
O andar térreo abriga o Salão das Artes, destinado a festas e eventos, com capacidade para mil pessoas e 943 m². O acesso é central, com recepção e espaço que pode ser usado para exposição. Uma loja do museu com souvenirs, cafeteria com mesas e cadeiras e a bilheteria completam a estrutura.
No andar térreo funcionarão ainda a sede administrativa da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), com entrada lateral, e uma cozinha industrial que dará suporte ao salão. Um palco completa a estrutura do salão de festas.
Galeria - Por uma escadaria, o público acessará o andar superior, onde encontrará galeria de artes, com salão e espaço para exposição do acervo do museu municipal. Portadores de necessidades especiais utilizarão uma plataforma, dentro da preocupação com acessibilidade, também notada em assentos especiais no teatro.
Ainda nesse andar, o material histórico, incluindo fotos antigas e documentos raros, será manipulado, restaurado e acondicionado adequadamente em salas climatizadas. Os interessados em fazer consultas terão uma sala especial. “Muitos estudantes têm necessidade de fazer pesquisas, mas para manusear isso há toda uma especificidade”, observa Félix de Paula.
Os visitantes também serão atendidos numa sala de ação educativa, adaptada para projeção de filmes e slides, além de palestras em um pequeno auditório. Salas de reservas técnicas terão usos diversos, podendo estocar obras de arte. O público contará ainda com uma sala de múltiplo uso e oficinas.
Com a obra, Praia Grande passará a receber espetáculos que exigem teatro bem estruturado, como peças consagradas, mas também será um incentivo aos grupos amadores. Amplo e moderno, o teatro terá 500 lugares na platéia (incluindo assentos adaptados), palco de 180 m² e fosso para orquestra. Atrás do palco ficará a área de camarins e docas.
O projeto acústico visa permitir uma audição perfeita tanto da voz impostada de atores quanto de um palestrante que queira fazer uso de equipamentos de som, podendo até funcionar como auditório. Félix de Paula frisa que se acompanhou a tendência dos teatros atuais. “Hoje dificilmente você faz um teatro só para peças. São espaços de múltiplo uso.”
Na cenotecnia, aparelhos possibilitarão a regulagem da intensidade de luz e efeitos de palco ao mesmo tempo em que definirão a iluminação da platéia. Vale lembrar que a climatização envolverá todo o complexo, que terá ainda cem vagas no andar térreo.
Para Félix de Paula, o Palácio das Artes será um presente para a Cidade. “Esperamos que a população usufrua desse equipamento, que é o único na região metropolitana.”
“Em estilo império e formato que lembra uma gota, o lustre foi produzido com bronze e cristal. É o maior que eu fiz até agora. Acredito que existam poucos desse porte no Brasil. Praia Grande é privilegiada. Nem o lustre do Palácio do Governador tem esse tamanho”, exalta Fernandez, que trabalha entre São Paulo e Buenos Aires (Argentina), mas mora em Praia Grande há 15 anos. “Nos museus franceses, os lustres têm esse estilo. Se os freqüentadores desse teatro já tiverem viajado à França ou Alemanha, verão que não temos nada a invejá-los.”
Peça fundamental em qualquer teatro, o lustre dá impacto e grandiosidade ao ambiente artístico. Com formas que remetem à figura do arlequim, personagem da antiga comédia italiana, o lustre de Praia Grande faz alusão ao clássico filme O Fantasma da Ópera. “Transmite a sensação de se estar num palacete. Espero que gostem muito”, diz o autor.
Missão - Encontrar um lustre nas dimensões desejadas não foi tarefa fácil. O arquiteto Luis Fernando Félix de Paula, responsável pela Coordenadoria de Projetos Especiais, conta que após tentativas frustradas de encontrá-lo finalmente conseguir chegar a Fernandez. “O melhor de tudo foi descobrir que ele era morador de Praia Grande”, relata.
O projeto, desenvolvido pela arquiteta Denise Junqueira, que faz parte da equipe coordenada por Félix de Paula, conciliou a atmosfera funcional do ambiente moderno com o luxo ostentado pelo enorme lustre, pendente no foyer (hall) da escadaria principal, logo na entrada. À noite, até quem entrar na Via Expressa Sul conseguirá apreciar a peça.
Visto de fora, o centro cultural apresenta fachada com ares neoclássicos, contendo apliques, pintura jateada e até um relógio em destaque. Por dentro, o projeto segue o estilo contemporâneo.
O andar térreo abriga o Salão das Artes, destinado a festas e eventos, com capacidade para mil pessoas e 943 m². O acesso é central, com recepção e espaço que pode ser usado para exposição. Uma loja do museu com souvenirs, cafeteria com mesas e cadeiras e a bilheteria completam a estrutura.
No andar térreo funcionarão ainda a sede administrativa da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), com entrada lateral, e uma cozinha industrial que dará suporte ao salão. Um palco completa a estrutura do salão de festas.
Galeria - Por uma escadaria, o público acessará o andar superior, onde encontrará galeria de artes, com salão e espaço para exposição do acervo do museu municipal. Portadores de necessidades especiais utilizarão uma plataforma, dentro da preocupação com acessibilidade, também notada em assentos especiais no teatro.
Ainda nesse andar, o material histórico, incluindo fotos antigas e documentos raros, será manipulado, restaurado e acondicionado adequadamente em salas climatizadas. Os interessados em fazer consultas terão uma sala especial. “Muitos estudantes têm necessidade de fazer pesquisas, mas para manusear isso há toda uma especificidade”, observa Félix de Paula.
Os visitantes também serão atendidos numa sala de ação educativa, adaptada para projeção de filmes e slides, além de palestras em um pequeno auditório. Salas de reservas técnicas terão usos diversos, podendo estocar obras de arte. O público contará ainda com uma sala de múltiplo uso e oficinas.
Com a obra, Praia Grande passará a receber espetáculos que exigem teatro bem estruturado, como peças consagradas, mas também será um incentivo aos grupos amadores. Amplo e moderno, o teatro terá 500 lugares na platéia (incluindo assentos adaptados), palco de 180 m² e fosso para orquestra. Atrás do palco ficará a área de camarins e docas.
O projeto acústico visa permitir uma audição perfeita tanto da voz impostada de atores quanto de um palestrante que queira fazer uso de equipamentos de som, podendo até funcionar como auditório. Félix de Paula frisa que se acompanhou a tendência dos teatros atuais. “Hoje dificilmente você faz um teatro só para peças. São espaços de múltiplo uso.”
Na cenotecnia, aparelhos possibilitarão a regulagem da intensidade de luz e efeitos de palco ao mesmo tempo em que definirão a iluminação da platéia. Vale lembrar que a climatização envolverá todo o complexo, que terá ainda cem vagas no andar térreo.
Para Félix de Paula, o Palácio das Artes será um presente para a Cidade. “Esperamos que a população usufrua desse equipamento, que é o único na região metropolitana.”