Dança, teatro e exposição nos 100 anos de imigração
A programação termina na última semana de setembro
Por Pedro Sbravatti | 30/6/2008

Em Praia Grande, as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa terão ponto alto na última semana de setembro. Estão programadas apresentações de dança, teatro e artes marciais, além de exposições e oficinas. Vale destacar a participação de grupos de danças nipônicas, exposição de ikebana, mostra de trabalhos realizados nas escolas da rede municipal e nos Programas de Integração e Cidadania (PICs), e apresentação de taiko (tambores).
A Prefeitura criou comissão especial com a responsabilidade de formatar projetos em homenagem ao centenário. No primeiro semestre foram desenvolvidas oficinas nas escolas municipais e nos PICs.
“Os japoneses, indiscutivelmente, fazem parte da história de Praia Grande. Devido ao significado que a colônia tem na Cidade, essas homenagens são mais que justas”, comentou a historiadora e coordenadora da comissão, Mônica Solange Rodrigues da Silva.
Ela destacou a participação dos membros da colônia japonesa no processo de formatação das atividades. “Estiveram presentes desde a primeira reunião. Esse trabalho em conjunto faz com que as atividades propostas ganhem em qualidade. A história é contada através do olhar japonês, o que funciona como principal diferencial”.
De acordo com a historiadora, atualmente a maior parte da colônia nipônica local se concentra no Bairro Boqueirão. “Eles venceram grandes dificuldades de adaptação. Os primeiros imigrantes da ilha de Okinawa ficaram no Bairro Sítio do Campo. Não temos o número exato de descendentes na Cidade”, afirmou.
Para que as atividades fossem realizadas com êxito, a comissão especial contou com apoio das secretarias de Cultura (Secult), Educação (Seduc) e Promoção Social (Sepros). “O projeto, que já está em andamento desde o início do ano, só foi possível graças à junção de esforços”, disse a historiadora.
Imigração - A corrente migratória dos japoneses para o Brasil se divide em três fases: 1908-1925 é definida como a fase de tentativa e experiência, em que os imigrantes foram subsidiados, principalmente pelo governo do Estado, que precisava de mão-de-obra para a lavoura cafeeira; 1926-1941, período considerado o auge do movimento, foi subsidiado e estimulado pelo governo japonês (nessa fase o Brasil reduziu a entrada de imigrantes japoneses); e 1942-1953, no período pós-guerra, o movimento foi retomado com o restabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão.
É nesta última fase que ocorre a imigração dos japoneses que se estabelecem em Praia Grande, na época ainda um distrito de São Vicente. A ilha de Okinawa recebeu base militar americana durante a guerra e por viverem em estado de miséria, esses japoneses optaram em migrar. Eles desceram do navio e vieram direto para Praia Grande. Depois de algum tempo chegaram outras famílias de outros lugares.
Confira a programação em setembro:
Dia 25 – Abertura
20 horas – Contemplação de Ikebana Sanguetsu da fundação Mokiti Okada de São Paulo
Exposição de Ikebana
20h30 – abertura oficial
21 horas – danças japonesas
Dia 26
Exposição dos trabalhos confeccionados por alunos da Secretaria de Cultura (Secult), dos Programas de Integração Social (PICs) e dos Centros de Apoio à Família do Educando (Cafes)
Oficinas de Ikebana e Origami
Dia 27
Danças japonesas
Apresentação de Taiko (tambores) da Associação Nipo-Brasileira de São Vicente
Dia 28 – Encerramento
21 horas – dança de Okinawa da Colônia Japonesa de Praia Grande. Apresentação da Kaguiyade-Fu (dança da felicidade)
Grupo de dança de Campinas, com a Dança do Leão
A Prefeitura criou comissão especial com a responsabilidade de formatar projetos em homenagem ao centenário. No primeiro semestre foram desenvolvidas oficinas nas escolas municipais e nos PICs.
“Os japoneses, indiscutivelmente, fazem parte da história de Praia Grande. Devido ao significado que a colônia tem na Cidade, essas homenagens são mais que justas”, comentou a historiadora e coordenadora da comissão, Mônica Solange Rodrigues da Silva.
Ela destacou a participação dos membros da colônia japonesa no processo de formatação das atividades. “Estiveram presentes desde a primeira reunião. Esse trabalho em conjunto faz com que as atividades propostas ganhem em qualidade. A história é contada através do olhar japonês, o que funciona como principal diferencial”.
De acordo com a historiadora, atualmente a maior parte da colônia nipônica local se concentra no Bairro Boqueirão. “Eles venceram grandes dificuldades de adaptação. Os primeiros imigrantes da ilha de Okinawa ficaram no Bairro Sítio do Campo. Não temos o número exato de descendentes na Cidade”, afirmou.
Para que as atividades fossem realizadas com êxito, a comissão especial contou com apoio das secretarias de Cultura (Secult), Educação (Seduc) e Promoção Social (Sepros). “O projeto, que já está em andamento desde o início do ano, só foi possível graças à junção de esforços”, disse a historiadora.
Imigração - A corrente migratória dos japoneses para o Brasil se divide em três fases: 1908-1925 é definida como a fase de tentativa e experiência, em que os imigrantes foram subsidiados, principalmente pelo governo do Estado, que precisava de mão-de-obra para a lavoura cafeeira; 1926-1941, período considerado o auge do movimento, foi subsidiado e estimulado pelo governo japonês (nessa fase o Brasil reduziu a entrada de imigrantes japoneses); e 1942-1953, no período pós-guerra, o movimento foi retomado com o restabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão.
É nesta última fase que ocorre a imigração dos japoneses que se estabelecem em Praia Grande, na época ainda um distrito de São Vicente. A ilha de Okinawa recebeu base militar americana durante a guerra e por viverem em estado de miséria, esses japoneses optaram em migrar. Eles desceram do navio e vieram direto para Praia Grande. Depois de algum tempo chegaram outras famílias de outros lugares.
Confira a programação em setembro:
Dia 25 – Abertura
20 horas – Contemplação de Ikebana Sanguetsu da fundação Mokiti Okada de São Paulo
Exposição de Ikebana
20h30 – abertura oficial
21 horas – danças japonesas
Dia 26
Exposição dos trabalhos confeccionados por alunos da Secretaria de Cultura (Secult), dos Programas de Integração Social (PICs) e dos Centros de Apoio à Família do Educando (Cafes)
Oficinas de Ikebana e Origami
Dia 27
Danças japonesas
Apresentação de Taiko (tambores) da Associação Nipo-Brasileira de São Vicente
Dia 28 – Encerramento
21 horas – dança de Okinawa da Colônia Japonesa de Praia Grande. Apresentação da Kaguiyade-Fu (dança da felicidade)
Grupo de dança de Campinas, com a Dança do Leão