Mestre Shinzato, um marco do esporte
Um dos grandes nomes do caratê faleceu no ano do centenário da imigração japonesa
Por Pedro Sbravatti | 1/7/2008

No ano de comemoração do centenário da imigração japonesa para o Brasil, Praia Grande perdeu um dos principais nomes da colônia da terra do sol nascente sediada na Cidade. No dia 13 de janeiro, o esporte praiagrandense ficou de luto. Por volta das 19 horas, aos 80 anos, falecia por deficiência múltipla dos órgãos, na unidade de terapia intensiva da Casa de Saúde, em Santos, Yoshihide Shinzato.
Dono do 10º dan, grau máximo que pode ser atingido no caratê, tratava-se de uma das personalidades mais renomadas da modalidade no mundo, além de considerado a maior autoridade na América do Sul. Em 2003, recebeu o título de comendador do governo japonês. Apenas dez pessoas por ano ganham essa condecoração.
Mestre Shinzato, como era carinhosamente chamado pelos admiradores, sempre deixava claro que era morador de Praia Grande, cidade que amava. Chegou ao País em 1954, quando começou a escrever sua marcante história. No Japão, sua terra natal, passou por dificuldades no período pós-guerra. Oriundo da ilha de Okinawa, aprendeu as primeiras lições do caratê aos 12 anos.
Foi um dos precursores do estilo Shorin-Ryu de caratê no Brasil. Em 1962 fundou a associação e, cinco anos mais tarde, uma organização nacional, a União Shorin-Ryu Karate-Do do Brasil. “Durante todos esses anos passei para os alunos os ensinamentos de respeito e responsabilidade que a modalidade prega. Tive êxito em minha atividade”, declarou o grande mestre durante o 8º Mundialito de Caratê, realizado em solo praiagrandense, ano passado.
A competição serviu como marco para que os praticantes da modalidade pudessem festejar e homenagear o 80º aniversário de Shinzato. Atletas de seis países participaram do evento. Na oportunidade e como de costume, o carisma do senhor de pouco mais de 1,50 metro de altura chamou a atenção. Todos fizeram questão de reverenciar o grande mestre. A emoção de estar ao lado da autoridade máxima da modalidade no continente emocionou tanto atletas mais jovens quanto os mestres internacionais mais renomados.
“Ele (Shinzato) é como um pai para nós. Fazemos parte de uma grande família cuja casa é Praia Grande”, declarou o vice-presidente da Federação Internacional, o argentino Hector Gonzalez, durante o Mundialito.
Para o secretário de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), José Carlos de Souza, a imagem de Shinzato funcionava como espelho positivo para as crianças que praticam caratê. “Todos precisamos de exemplos e o jovem tem um excelente para seguir”, ressaltou.
Dono do 10º dan, grau máximo que pode ser atingido no caratê, tratava-se de uma das personalidades mais renomadas da modalidade no mundo, além de considerado a maior autoridade na América do Sul. Em 2003, recebeu o título de comendador do governo japonês. Apenas dez pessoas por ano ganham essa condecoração.
Mestre Shinzato, como era carinhosamente chamado pelos admiradores, sempre deixava claro que era morador de Praia Grande, cidade que amava. Chegou ao País em 1954, quando começou a escrever sua marcante história. No Japão, sua terra natal, passou por dificuldades no período pós-guerra. Oriundo da ilha de Okinawa, aprendeu as primeiras lições do caratê aos 12 anos.
Foi um dos precursores do estilo Shorin-Ryu de caratê no Brasil. Em 1962 fundou a associação e, cinco anos mais tarde, uma organização nacional, a União Shorin-Ryu Karate-Do do Brasil. “Durante todos esses anos passei para os alunos os ensinamentos de respeito e responsabilidade que a modalidade prega. Tive êxito em minha atividade”, declarou o grande mestre durante o 8º Mundialito de Caratê, realizado em solo praiagrandense, ano passado.
A competição serviu como marco para que os praticantes da modalidade pudessem festejar e homenagear o 80º aniversário de Shinzato. Atletas de seis países participaram do evento. Na oportunidade e como de costume, o carisma do senhor de pouco mais de 1,50 metro de altura chamou a atenção. Todos fizeram questão de reverenciar o grande mestre. A emoção de estar ao lado da autoridade máxima da modalidade no continente emocionou tanto atletas mais jovens quanto os mestres internacionais mais renomados.
“Ele (Shinzato) é como um pai para nós. Fazemos parte de uma grande família cuja casa é Praia Grande”, declarou o vice-presidente da Federação Internacional, o argentino Hector Gonzalez, durante o Mundialito.
Para o secretário de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), José Carlos de Souza, a imagem de Shinzato funcionava como espelho positivo para as crianças que praticam caratê. “Todos precisamos de exemplos e o jovem tem um excelente para seguir”, ressaltou.