PG realiza campanha para conscientizar alunos sobre proibição de uso de celular

Pasta municipal orientará pais, estudantes, professores e funcionários sobre assunto

Por: DANIEL ELIAS | 07/02/2025

Foto Felipe França / Prefeitura de Praia Grande


A Prefeitura de Praia Grande seguirá o que determina a Lei Federal n° 15.100/2025, publicada em 13 de janeiro deste ano, que versa sobre a proibição do uso de celular nas escolas públicas e privadas em todo o País. Desde quarta-feira (5), início do ano letivo, as 78 escolas municipais já seguem a nova legislação. Para orientar pais, alunos, professores e funcionários, a Secretaria de Educação (Seduc) realizará uma campanha de conscientização.

 

De acordo com a nova legislação federal, o uso de aparelhos eletrônicos é proibido nas salas de aula, recreio e demais intervalos escolares. Os equipamentos só podem ser utilizados para fins pedagógicos, de saúde, acessibilidade e inclusão de alunos. Desta forma, os estudantes que levarem o celular para a unidade de ensino precisará desligar o mesmo e guardá-lo dentro da mochila.

 

A Seduc adotará medidas pedagógicas necessárias para conscientizar os alunos sobre o respeito a nova legislação. As escolas colocarão cartazes em pontos estratégicos com objetivo de orientar estudantes e responsáveis legais. Os professores também serão instruídos para conversarem sobre a temática em sala de aula. Nas redes sociais, a Administração Municipal já faz divulgações com a finalidade de informar os munícipes da Cidade.

 

A proibição do uso do celular trará benefícios para o processo de aprendizado dos alunos, entre eles reduzirá a distração em sala de aula e a concorrência com atividades pedagógicas. Outro ponto está no combate ao uso indevido de dispositivos nas escolas diminuição a exposição a conteúdos inadequados. Além disso, essas medidas incentivam o desenvolvimento de interações interpessoais mais saudáveis entre os estudantes, promovendo um ambiente escolar mais colaborativo e inclusivo.

 

Os professores já sabem como proceder em caso de o estudante não atender a orientação. Na primeira vez, o docente chamará a atenção do mesmo e pedirá para que o aparelho seja colocado novamente dentro da mochila. Em caso de reincidência, o aluno será encaminhado para a direção, que reterá o aparelho celular e só entregará o dispositivo móvel nas mãos dos pais ou responsáveis.

 

Em último caso, se a reincidência for constante e a orientação ao aluno e pais/responsáveis não tenham surtido o efeito devido, a direção acionará o Conselho Tutelar. “Seguiremos a nova determinação de forma tranquila. Buscaremos orientar alunos e os pais sobre os impactos que o uso do celular pode ocasionar na vida deles. Inclusive adotaremos as medidas necessárias na prevenção do sofrimento psíquico com o apoio dos psicólogos escolares”, destacou a secretária de Educação, Patrícia Almeida.