Psicólogos da Seduc conversam sobre bullying com alunos da EM Antônio Peres

Bullying não é brincadeira! Essa foi a tônica da palestra realizada pelos psicólogos educacionais da Secretaria de Educação (Seduc) com alunos dos 6º anos da EM Antônio Peres Ferreira, no Bairro Vila Sônia. O segundo dia de atividades na unidade ocorreu nesta segunda-feira (11). O primeiro aconteceu na sexta (8). Os encontros tiveram a finalidade de conscientizar os estudantes sobre a importância de respeitar o próximo.

Uma vez na unidade, os profissionais dividiram as salas dos 6º anos do Ensino Fundamental em duas turmas. Uma delas, ficou com as psicólogas Adriana Benia e Stefani Santos, enquanto a outra foi para outro espaço com Cleyton Mendes. Nos dois locais, os alunos ouviram sobre o que é o bullying, de que forma ele acontece e quais as consequências dessas práticas, tanto para a vítima quanto ao agressor.

A máxima “Bullying não é brincadeira!” foi reforçada em ambos espaços. Além de explicar sobre as consequências, os psicólogos pontuaram sobre a participação de um grupo que pode evitar tal prática. Trata-se da plateia, àqueles que ficam ao redor instigando para que a violência continue. “Uma vez que a ‘brincadeira’ fere, machuca alguém ela sai dessa casinha e entra na área de agressão”, destacou Adriana Benia.

“Nosso papel em cada visita é de ampliar as discussões sobre essa temática, mostrando para os alunos o impacto daquela ação que, aparentemente, pode parecer inofensiva, mas que prejudica alguém”, continuou Stefani Santos. “Nosso papel é de fortalecer o foco voltado para essa questão. Exemplificando quando isso ocorre, como podemos identificar, quais ações adotar quando percebemos que essa prática de fato está acontecendo”.

Ao longo do ano, os psicólogos educacionais percorrem as unidades da rede municipal de ensino de Praia Grande, conversando com alunos, pais, responsáveis e professores sobre a temática do bullying e também outros assuntos. A escola aponta a necessidade de intervenção, os profissionais montam uma metodologia de atuação e realizam a atividade de acordo com a proposta organizada.

De acordo com os psicólogos, as rodas de conversas são fundamentais para criar a cultura de paz nas escolas municipais. “Não é sempre que ocorre, mas por vezes o feedback acontece de imediato. Em algumas ocasiões, assim que terminamos o bate-papo, um aluno nos procura e interpela sobre a temática. Por vezes, para denunciar a prática ou para falar que sobre a agressão. Todos precisam estar atentos e fazer a sua parte”, completaram.