Estudo aponta PG como cidade para o futuro
Apresentação de levantamento sobre a Cidade ocorreu nesta quarta-feira (24)
Por Pedro Sbravatti | 25/10/2012

A apresentação das principais questões levantadas pelo diagnóstico urbano socioambiental realizado pelo Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Pólis) em Praia Grande destacou o desenvolvimento da Cidade em diversas áreas ao longo dos últimos anos. A ação faz parte do projeto Litoral Sustentável – Desenvolvimento com Inclusão Social. Cerca de 150 pessoas participaram do encontro, que ocorreu na quarta-feira (24), no Auditório da Fatec.
Os dados do Instituto Pólis apontam que o constante e acelerado processo de crescimento do Município está modificando a estrutura do seu território. Ainda de acordo com o estudo, a opinião dos representantes de organizações da sociedade civil reflete outra alteração considerável, que diz respeito ao conceito de “local de veraneio e turismo popular”, sendo substituído por “cidade para o futuro”.
“Praia Grande conta com perspectivas positivas para sua população com desenvolvimento econômico atrelado à qualidade de vida. Existem empresas interessadas em se instalar na Cidade, por conta da atração dos investimentos da Petrobras, pelas ações do Porto de Santos ou ainda investimentos que o Estado está se propondo a fazer nos próximos 20 anos”, comentou o consultor econômico do Instituto Pólis, Mesaque Araújo da Silva.
O economista analisou de forma positiva a oferta e expansão de serviços, da construção civil e da atuação do Banco do Povo. O diagnóstico coloca estes dois setores como grandes responsáveis por impulsionarem a economia local. A análise foi baseada também nos números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que apontam aumento significativo no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas na Cidade, de R$ 1,08 bilhão em 2000 para R$ 2,78 bilhões.
“A administração municipal procurou se capacitar nos últimos anos e criou uma estrutura pensando neste período atual. É importante perceber que o projeto da Cidade não está calcado apenas em atividades sazonais”, analisou.
Araújo afirmou que uma das correções principais na área econômica que devem ser feitas é a redução da taxa de informalidade no trabalho. “Essa é uma necessidade primordial para a Cidade. Isso traz qualidade do ponto de vista profissional e credibilidade para as empresas inseridas nesse processo”, disse.
Os dados divulgados recentemente pelo IBGE que comprovam que Praia Grande é a cidade da Baixada Santista com a maior estimativa populacional também mereceu espaço especial por parte dos palestrantes. O Município conta atualmente com 272.390 habitantes. Em 2011, esse número era de 267.306 habitantes. Durante o período, ocorreu aumento na população de 1,9 %.
O estudo demonstrou ainda uma projeção que se anuncia como um verdadeiro desafio para as próximas administrações. O número de domicílios ocupados com residentes deverá saltar de 85.513, em 2010, para 108.433, em 2023, crescimento de 33,22%.
“Praia Grande tem trabalhado para resolver as demandas apresentadas. A questão primordial é essa população crescente e de forma acelerada. É complicado para o Município cumprir com os serviços que esse aumento traz. Os dados demonstram que a Cidade busca oferecer melhor estrutura e equipamentos para população”, comentou a integrante da Equipe de Urbanismo do Instituto Pólis, Danielle Klintowitz.
A urbanista não teve dúvidas ao exaltar a atual situação praiagrandense na comparação com as outras cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Outro ponto abordado foi o alto número de turistas que vistam o Município. No pico da temporada de verão, Praia Grande chega a registrar presença de mais de 1 milhão de pessoas em seu território.
“Comparado com outras cidades da região, que inclusive contam com crescimento e incremento populacional menor, o Município dispões de média muito melhor de serviços prestados. Praia Grande, dos locais estudados, é a que sofre maior impacto com o turismo. Pessoas usufruem da estrutura e não colaboram em nada. Trata-se de uma situação complicada”, emendou Klintowitz.
A palestrante levantou ainda duas questões importantes: prosseguir com a evolução do sistema de esgoto, que atinge até o lado ambiental com a balneabilidade das praias e atualizar os parâmetros urbanístico para evitar assim impactos no cotidiano do municipal.
“Quero aproveitar para destacar também a grande participação do público. Percebi que as pessoas estavam interessadas e faziam parte de várias áreas e ramos da sociedade. Foi uma das oficinas que já realizamos que contou com maior interesse popular. A Cidade só tem a ganhar com isso”, elogiou a urbanista.
Diagnóstico - O Instituto Pólis está produzindo este levantamento de dados nos 13 municípios do Litoral Norte e Baixada Santista. O principal objetivo da iniciativa é construir um programa que beneficie a população com um desenvolvimento das cidades ancorado nos padrões sustentáveis. O próximo passo do processo será a Conferência Regional, que ocorrerá em dezembro, ainda sem data ou local definido.
FACEBOOK - Acesse também o conteúdo do PG Notícias em nossa página no Facebook
Os dados do Instituto Pólis apontam que o constante e acelerado processo de crescimento do Município está modificando a estrutura do seu território. Ainda de acordo com o estudo, a opinião dos representantes de organizações da sociedade civil reflete outra alteração considerável, que diz respeito ao conceito de “local de veraneio e turismo popular”, sendo substituído por “cidade para o futuro”.
“Praia Grande conta com perspectivas positivas para sua população com desenvolvimento econômico atrelado à qualidade de vida. Existem empresas interessadas em se instalar na Cidade, por conta da atração dos investimentos da Petrobras, pelas ações do Porto de Santos ou ainda investimentos que o Estado está se propondo a fazer nos próximos 20 anos”, comentou o consultor econômico do Instituto Pólis, Mesaque Araújo da Silva.
O economista analisou de forma positiva a oferta e expansão de serviços, da construção civil e da atuação do Banco do Povo. O diagnóstico coloca estes dois setores como grandes responsáveis por impulsionarem a economia local. A análise foi baseada também nos números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que apontam aumento significativo no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas na Cidade, de R$ 1,08 bilhão em 2000 para R$ 2,78 bilhões.
“A administração municipal procurou se capacitar nos últimos anos e criou uma estrutura pensando neste período atual. É importante perceber que o projeto da Cidade não está calcado apenas em atividades sazonais”, analisou.
Araújo afirmou que uma das correções principais na área econômica que devem ser feitas é a redução da taxa de informalidade no trabalho. “Essa é uma necessidade primordial para a Cidade. Isso traz qualidade do ponto de vista profissional e credibilidade para as empresas inseridas nesse processo”, disse.
Os dados divulgados recentemente pelo IBGE que comprovam que Praia Grande é a cidade da Baixada Santista com a maior estimativa populacional também mereceu espaço especial por parte dos palestrantes. O Município conta atualmente com 272.390 habitantes. Em 2011, esse número era de 267.306 habitantes. Durante o período, ocorreu aumento na população de 1,9 %.
O estudo demonstrou ainda uma projeção que se anuncia como um verdadeiro desafio para as próximas administrações. O número de domicílios ocupados com residentes deverá saltar de 85.513, em 2010, para 108.433, em 2023, crescimento de 33,22%.
“Praia Grande tem trabalhado para resolver as demandas apresentadas. A questão primordial é essa população crescente e de forma acelerada. É complicado para o Município cumprir com os serviços que esse aumento traz. Os dados demonstram que a Cidade busca oferecer melhor estrutura e equipamentos para população”, comentou a integrante da Equipe de Urbanismo do Instituto Pólis, Danielle Klintowitz.
A urbanista não teve dúvidas ao exaltar a atual situação praiagrandense na comparação com as outras cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Outro ponto abordado foi o alto número de turistas que vistam o Município. No pico da temporada de verão, Praia Grande chega a registrar presença de mais de 1 milhão de pessoas em seu território.
“Comparado com outras cidades da região, que inclusive contam com crescimento e incremento populacional menor, o Município dispões de média muito melhor de serviços prestados. Praia Grande, dos locais estudados, é a que sofre maior impacto com o turismo. Pessoas usufruem da estrutura e não colaboram em nada. Trata-se de uma situação complicada”, emendou Klintowitz.
A palestrante levantou ainda duas questões importantes: prosseguir com a evolução do sistema de esgoto, que atinge até o lado ambiental com a balneabilidade das praias e atualizar os parâmetros urbanístico para evitar assim impactos no cotidiano do municipal.
“Quero aproveitar para destacar também a grande participação do público. Percebi que as pessoas estavam interessadas e faziam parte de várias áreas e ramos da sociedade. Foi uma das oficinas que já realizamos que contou com maior interesse popular. A Cidade só tem a ganhar com isso”, elogiou a urbanista.
Diagnóstico - O Instituto Pólis está produzindo este levantamento de dados nos 13 municípios do Litoral Norte e Baixada Santista. O principal objetivo da iniciativa é construir um programa que beneficie a população com um desenvolvimento das cidades ancorado nos padrões sustentáveis. O próximo passo do processo será a Conferência Regional, que ocorrerá em dezembro, ainda sem data ou local definido.
FACEBOOK - Acesse também o conteúdo do PG Notícias em nossa página no Facebook