Sema visita Instituto Biopesca para observar animais marinhos que foram encontrados em PG
Mais de 70 pinguins e um Lobo Marinho encalharam na Cidade
20/7/2020
Nos últimos dias, a orla de Praia Grande tem recebido a visita de diversas espécies de animais marinhos. Neste mês, entre as espécies encontradas estão pinguins e um lobo marinho. E para saber um pouco mais sobre a hospedagem desses visitantes a Secretaria do Meio Ambiente de Praia Grande (Sema) esteve no Instituto Biopesca, lugar onde esses animais são encaminhados para que os devidos cuidados sejam realizados.
“O lobo marinho foi encontrado na faixa de areia, na praia do Solemar durante patrulhamento da equipe costeira da Guarda Civil Municipal (GCM), aqui no Município, que logo isolou o local e entrou em contato com o Instituto Biopesca, responsável em executar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Além do lobinho, pinguins e tartarugas também vieram nos visitar”, conta o secretário do Meio Ambiente de Praia Grande, Israel Lucas Evangelista.
O secretário aproveita a oportunidade e pede que as pessoas tenham mais cuidados com o meio ambiente e não façam descarte irregular de resíduos, pois, infelizmente, muitos animais chegam mortos, ou em estado crítico por conta da ingestão destes lixos. “Fiquei feliz em ver que os animais que encalharam aqui na cidade estão vivos e em boas condições, mas infelizmente não é sempre que isso acontece. Às vezes devido ao descarte inadequado de lixo que acaba nos mares e é ingerido, eles acabam morrendo, por isso, é tão importante que a população se conscientize e tenha educação ambiental como princípio”.
É comum o aparecimento de alguns animais marinhos em determinadas épocas do ano no litoral brasileiro, e o inverno é um período propicio para isso, o que acontece é que alguns animais se perdem do bando e muitas vezes estão machucados. Quando isso acontece na região, o Instituto Biopesca se encarregar de cuidar dos bichinhos. “Sempre que os animais são resgatados fazemos exame clínico e se necessário encaminhamos para a Unidade de Estabilização localizada na sede do Instituto a fim de passar por exames mais detalhados. Esse é o caso do lobinho, pois ele apresentava algumas lesões que necessitavam de cuidados”, explica o médico veterinário e coordenador geral do Biopesca, Rodrigo Valle.
Rodrigo disse ainda que esse é primeiro lobo-marinho encontrado pela equipe neste ano e assim que ele estiver bem clinicamente, será devolvido para o oceano.
No momento, dentre os animais que estão recebendo tratamento no Instituto e que foram encontrados com vida em Praia Grande, encontram-se um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), um lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus australis), uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) e uma grazina-mole (Pterodroma mollis).
Com exceção da tartaruga-verde, que ocorre em ambientes costeiros em sua fase juvenil, os outros animais são espécies migratórias. Os pinguins e lobos-marinhos são comumente avistados em praias do Brasil no inverno, período em que partem em busca de alimentos em águas mais quentes. Em função de diversos fatores, como o longo percurso, muitas vezes encalham debilitados ou doentes nas praias. Os pinguins-de-Magalhães nidificam em grandes colônias na costa da Patagônia, Argentina, Chile e Ilhas Malvinas. O lobo-marinho-sul-americano também ocorre no continente sul-americano e nas Ilhas Malvinas.
Resgate - Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados, ou mortos, o Instituto Biopesca informa que é necessário entrar em contato pelos telefones 0800 642-3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
Biopesca - O Instituto Biopesca funciona como uma das referências no desenvolvimento de pesquisas e atividades relacionadas à pesca e aos animais marinhos na Região Metropolitana da Baixada Santista. A ONG deu mais um importante passo para consolidar o trabalho desenvolvido com a criação da Unidade de Estabilização de Animais Marinhos. O setor realiza o atendimento inicial dos animais resgatados vivos durante o monitoramento realizado pela organização.
A Unidade de Estabilização conta com áreas específicas. Destaque para o ambulatório, sala de recuperação e cozinha. Além de medicação e demais cuidados, os animais resgatados recebem uma dieta diferenciada. O setor possui ainda grandes tanques em que são realizados os trabalhos de recuperação. Por conta da estrutura existente, a Biopesca tem capacidade de tratar até um golfinho. Após todos os procedimentos necessários, os animais atendidos são devolvidos para o seu ambiente natural.
Parceria - A nova sede do Instituto Biopesca em Praia Grande é um prédio considerado modelo em sustentabilidade. O espaço tem elementos como sistema para utilizar água de reuso, telhas, lixeiras e móveis produzidos com produtos reciclados e ainda iluminação especial que economiza energia. A Prefeitura de Praia Grande cedeu o imóvel para a ONG, que executou a reforma do local.
Secretarias municipais desenvolvem ações em conjunto com o Biopesca. Entre elas, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a pasta da Educação (Seduc), com o setor de Educação Ambiental, a Guarda Civil Municipal (GCM), através da Guarda Ambiental e Guarda Costeira, e a secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb).
“O lobo marinho foi encontrado na faixa de areia, na praia do Solemar durante patrulhamento da equipe costeira da Guarda Civil Municipal (GCM), aqui no Município, que logo isolou o local e entrou em contato com o Instituto Biopesca, responsável em executar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Além do lobinho, pinguins e tartarugas também vieram nos visitar”, conta o secretário do Meio Ambiente de Praia Grande, Israel Lucas Evangelista.
O secretário aproveita a oportunidade e pede que as pessoas tenham mais cuidados com o meio ambiente e não façam descarte irregular de resíduos, pois, infelizmente, muitos animais chegam mortos, ou em estado crítico por conta da ingestão destes lixos. “Fiquei feliz em ver que os animais que encalharam aqui na cidade estão vivos e em boas condições, mas infelizmente não é sempre que isso acontece. Às vezes devido ao descarte inadequado de lixo que acaba nos mares e é ingerido, eles acabam morrendo, por isso, é tão importante que a população se conscientize e tenha educação ambiental como princípio”.
É comum o aparecimento de alguns animais marinhos em determinadas épocas do ano no litoral brasileiro, e o inverno é um período propicio para isso, o que acontece é que alguns animais se perdem do bando e muitas vezes estão machucados. Quando isso acontece na região, o Instituto Biopesca se encarregar de cuidar dos bichinhos. “Sempre que os animais são resgatados fazemos exame clínico e se necessário encaminhamos para a Unidade de Estabilização localizada na sede do Instituto a fim de passar por exames mais detalhados. Esse é o caso do lobinho, pois ele apresentava algumas lesões que necessitavam de cuidados”, explica o médico veterinário e coordenador geral do Biopesca, Rodrigo Valle.
Rodrigo disse ainda que esse é primeiro lobo-marinho encontrado pela equipe neste ano e assim que ele estiver bem clinicamente, será devolvido para o oceano.
No momento, dentre os animais que estão recebendo tratamento no Instituto e que foram encontrados com vida em Praia Grande, encontram-se um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), um lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus australis), uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) e uma grazina-mole (Pterodroma mollis).
Com exceção da tartaruga-verde, que ocorre em ambientes costeiros em sua fase juvenil, os outros animais são espécies migratórias. Os pinguins e lobos-marinhos são comumente avistados em praias do Brasil no inverno, período em que partem em busca de alimentos em águas mais quentes. Em função de diversos fatores, como o longo percurso, muitas vezes encalham debilitados ou doentes nas praias. Os pinguins-de-Magalhães nidificam em grandes colônias na costa da Patagônia, Argentina, Chile e Ilhas Malvinas. O lobo-marinho-sul-americano também ocorre no continente sul-americano e nas Ilhas Malvinas.
Resgate - Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados, ou mortos, o Instituto Biopesca informa que é necessário entrar em contato pelos telefones 0800 642-3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
Biopesca - O Instituto Biopesca funciona como uma das referências no desenvolvimento de pesquisas e atividades relacionadas à pesca e aos animais marinhos na Região Metropolitana da Baixada Santista. A ONG deu mais um importante passo para consolidar o trabalho desenvolvido com a criação da Unidade de Estabilização de Animais Marinhos. O setor realiza o atendimento inicial dos animais resgatados vivos durante o monitoramento realizado pela organização.
A Unidade de Estabilização conta com áreas específicas. Destaque para o ambulatório, sala de recuperação e cozinha. Além de medicação e demais cuidados, os animais resgatados recebem uma dieta diferenciada. O setor possui ainda grandes tanques em que são realizados os trabalhos de recuperação. Por conta da estrutura existente, a Biopesca tem capacidade de tratar até um golfinho. Após todos os procedimentos necessários, os animais atendidos são devolvidos para o seu ambiente natural.
Parceria - A nova sede do Instituto Biopesca em Praia Grande é um prédio considerado modelo em sustentabilidade. O espaço tem elementos como sistema para utilizar água de reuso, telhas, lixeiras e móveis produzidos com produtos reciclados e ainda iluminação especial que economiza energia. A Prefeitura de Praia Grande cedeu o imóvel para a ONG, que executou a reforma do local.
Secretarias municipais desenvolvem ações em conjunto com o Biopesca. Entre elas, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a pasta da Educação (Seduc), com o setor de Educação Ambiental, a Guarda Civil Municipal (GCM), através da Guarda Ambiental e Guarda Costeira, e a secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb).
