Sistema de monitoramento de PG completa 20 anos com mais de 3 mil câmeras instaladas
O Cicoe foi ampliado em 2015 e não parou de crescer
Por Ludmila Pilipavicius | 13/12/2022
Em dezembro de 2002, Praia Grande entrava em uma nova era com o início das operações do Sistema de Monitoramento de Vídeo Vigilância, que mais tarde viria a se tornar o Centro Integrado de Comando e Operações Especiais, o Cicoe, considerado atualmente a maior referência na região, no Estado e até no País quando o assunto é tecnologia aliada à Segurança Pública. Atualmente, são 3.235 câmeras instaladas na Cidade e a meta é chegar a 4 mil equipamentos até 2024.
Quando foi inaugurada, a central tinha 333 câmeras interligadas, graças a uma verdadeira “avenida invisível”, a Infovia, que permitia que, à época, 192 quilômetros de cabo de fibras óticas transmitissem informações como imagens, sons, textos e número. A tecnologia atingiu ainda outras áreas, como Educação e Saúde. Atualmente, são 330 quilômetros de cabos de fibras óticas.
Em 2015, com 1.530 câmeras, já com equipamentos digitais e uma ampla reforma no espaço que ocupava a central de monitoramento, o local ganhou o nome atual: Cicoe e se transformou na referência em tecnologia que é hoje. Foram muitos investimentos em modernos softwares, como o de leitura de caracteres, responsável pelo chamado “cerco eletrônico”, no qual nenhum carro entra ou sai da Cidade sem ser registrado nos bancos de dados da Prefeitura.
O sistema já ganhou até prêmio. Mas, mais importante do que isso, deu importantes reflexos nos índices criminais da Cidade, que caíram em mais de 60% nos últimos anos.
Atualmente, no Cicoe são monitorados 3.235 equipamentos instalados em ruas e avenidas, viadutos, prédios públicos como escolas, unidades de saúde e sociais, além de equipamentos esportivos, a orla e áreas ambientais.
O local funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, com operadores da GCM e também da Polícia Militar e Secretaria de Trânsito, além de contato direto com a Defesa Civil do Município. Um dos destaques do espaço fica por conta do videowall composto por 24 monitores de 55 polegadas de alta definição. Todas as chamadas feitas ao 199 e 153 são atendidas nesta central e direcionadas às equipes de patrulhamento e atendimento de ocorrências.
Missão cumprida - O guarda André Luis Pontes Bittencourt trabalha no Cicoe desde sua inauguração e revela que já nem consegue contabilizar o número de ocorrências que já acompanhou desde quando os monitores ainda pareciam televisões, daqueles modelos bem antigos, como ele observa. “Mas as ocorrências de acidentes, alguns até mais chocantes, sempre marcam a gente, assim como alguns salvamentos. Para nós o que sempre fica é a sensação de missão cumprida”.
Ele conta que, além de olhos atentos, uma característica fundamental para os operadores do Cicoe é o tirocínio, que é aquela percepção mais apurada dos fatos, situações que se repetem no cotidiano e dão ao agente de segurança uma visão especial. “Já havia trabalhado na rua e tentei trazer essa experiência para o Cicoe. Ao longo do tempo, vamos apurando o olhar. E o que faz tudo funcionar tão bem é a integração entre operadores do monitoramento, as equipes que estão nas ruas e os investimentos em moderna tecnologia. Um desses itens sem o outro não surtiria o mesmo efeito”.
A previsão para os próximos dois anos, de acordo com o plano de governo da prefeita Raquel Chini, é que mais equipamentos sejam integrados ao sistema, alcançando a marca de 4 mil câmeras.
Quando foi inaugurada, a central tinha 333 câmeras interligadas, graças a uma verdadeira “avenida invisível”, a Infovia, que permitia que, à época, 192 quilômetros de cabo de fibras óticas transmitissem informações como imagens, sons, textos e número. A tecnologia atingiu ainda outras áreas, como Educação e Saúde. Atualmente, são 330 quilômetros de cabos de fibras óticas.
Em 2015, com 1.530 câmeras, já com equipamentos digitais e uma ampla reforma no espaço que ocupava a central de monitoramento, o local ganhou o nome atual: Cicoe e se transformou na referência em tecnologia que é hoje. Foram muitos investimentos em modernos softwares, como o de leitura de caracteres, responsável pelo chamado “cerco eletrônico”, no qual nenhum carro entra ou sai da Cidade sem ser registrado nos bancos de dados da Prefeitura.
O sistema já ganhou até prêmio. Mas, mais importante do que isso, deu importantes reflexos nos índices criminais da Cidade, que caíram em mais de 60% nos últimos anos.
Atualmente, no Cicoe são monitorados 3.235 equipamentos instalados em ruas e avenidas, viadutos, prédios públicos como escolas, unidades de saúde e sociais, além de equipamentos esportivos, a orla e áreas ambientais.
O local funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, com operadores da GCM e também da Polícia Militar e Secretaria de Trânsito, além de contato direto com a Defesa Civil do Município. Um dos destaques do espaço fica por conta do videowall composto por 24 monitores de 55 polegadas de alta definição. Todas as chamadas feitas ao 199 e 153 são atendidas nesta central e direcionadas às equipes de patrulhamento e atendimento de ocorrências.
Missão cumprida - O guarda André Luis Pontes Bittencourt trabalha no Cicoe desde sua inauguração e revela que já nem consegue contabilizar o número de ocorrências que já acompanhou desde quando os monitores ainda pareciam televisões, daqueles modelos bem antigos, como ele observa. “Mas as ocorrências de acidentes, alguns até mais chocantes, sempre marcam a gente, assim como alguns salvamentos. Para nós o que sempre fica é a sensação de missão cumprida”.
Ele conta que, além de olhos atentos, uma característica fundamental para os operadores do Cicoe é o tirocínio, que é aquela percepção mais apurada dos fatos, situações que se repetem no cotidiano e dão ao agente de segurança uma visão especial. “Já havia trabalhado na rua e tentei trazer essa experiência para o Cicoe. Ao longo do tempo, vamos apurando o olhar. E o que faz tudo funcionar tão bem é a integração entre operadores do monitoramento, as equipes que estão nas ruas e os investimentos em moderna tecnologia. Um desses itens sem o outro não surtiria o mesmo efeito”.
A previsão para os próximos dois anos, de acordo com o plano de governo da prefeita Raquel Chini, é que mais equipamentos sejam integrados ao sistema, alcançando a marca de 4 mil câmeras.
