Alunos da EM Sebastião Tavares tentam superar próprio recorde na MOBFOG

Estudantes das escolas municipais participam da OBA e fazem lançamento de foguetes

Por: DANIEL ELIAS MTB: 59.233 | 08/05/2024

Felipe França - Prefeitura de Praia Grande
Felipe França - Prefeitura de Praia Grande

Todos os anos, as escolas municipais de Praia Grande participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Nas duas últimas edições, a EM Sebastião Tavares de Oliveira (Bairro Quietude) foi destaque no número de medalhas conquistadas na MOBFOG. Em 2024, os alunos da unidade tentam ir além e superar o próprio desempenho.


Nos últimos dias, os estudantes do 6º ao 9º ano da unidade têm participado do lançamento dos foguetes dentro do MOBFOG. Na segunda-feira (6), foi a vez de duas turmas do período da manhã registrarem a distância que os protótipos alcançariam. Como fazem todos os anos, o local escolhido para o momento foi o Espaço Alvorada, popularmente conhecido como Quadradão, situado próximo à unidade.


Os alunos foram acompanhados pelos professores de ciências Leonardo Casadei e Ana Cristina Ribeiro dos Santos. Divididos em duplas ou trios, os estudantes faziam o lançamento dos protótipos. “Por dois anos seguidos tivemos um protagonismo com o número de medalhas conquistadas. Desta vez, queremos ir além”, enfatizou o diretor da EM Sebastião Tavares de Oliveira, Douglas do Nascimento Gonçalves.


Com a atividade, os alunos viram na prática diferentes conceitos teóricos, tais como, conceitos relacionados à ação e reação, à pressão, ar e distância. Também exercitaram bastante a matemática, pois cada parte do foguete deveria ter uma medida precisa e tudo tinha de ser milimetricamente calculado. “Quando você pega essa informação e coloca em prática, automaticamente, transforma em conhecimento”, enalteceu o diretor.


“Quando isso acontece se torna significativo para o aluno, pois ele viu na prática tudo que foi explicado na parte teórica”, exemplificou Gonçalves. “E desta forma, o aprendizado se torna inerente à memória afetiva. Eles jamais esquecerão do dia que vieram neste espaço para fazer o lançamento de um foguete. Isso somado à premiação de uma medalha, como ocorreu nos anos anteriores, ganha um contexto ainda mais especial”.


Prática – Os foguetes são confeccionados pelos próprios alunos durante as aulas de Ciências. Uma vez acoplado à plataforma de lançamento, com auxílio de uma bomba, o estudante envia ar para dentro da garrafa. Ao atingir o nível certo de pressão adequado acontece o lançamento. Quando os processos são feitos de forma correta e o protótipo conta com boa aerodinâmica, o mesmo pode chegar a até 200 metros de distância.


Após lançados os foguetes, os estudantes anotam as informações e passam para os docentes que ficam incumbidos de encaminhar os dados aos organizadores da Mostra Brasileira de Foguetes. Dependendo dos resultados alcançados por todas as escolas participantes do País, a unidade pode receber uma premiação. “Além da parte prática, os estudantes participam da próxima etapa que será a prova escrita da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica”, concluiu o diretor.


Iniciativa – A Mostra Brasileira de Foguetes e a OBA são eventos abertos à participação de escolas públicas ou privadas. Podem participar estudantes do primeiro ano do ensino fundamental até os do último ano do ensino médio, por isso ela tem quatro níveis de dificuldade (tanto nas provas, como no tipo de foguetes). Todos os alunos participantes da MOBFOG recebem um certificado de participação, bem como os professores envolvidos no processo e também os diretores escolares. Além disso, há também a distribuição de medalhas para os alunos que obtiveram os maiores alcances em seus respectivos níveis.