Operação em ferros-velhos de PG é estratégia para redução de furtos
A sétima força-tarefa ocorreu na terça-feira (29)
Por: LUDMILA PILIPAVICIUS MTB: 29.204 | 30/07/2025
As operações de combate à receptação de objetos nos ferros-velhos de Praia Grande têm sido uma importante estratégia na redução dos casos de furtos na Cidade. Na terça-feira (29) foi realizada a sétima força-tarefa em estabelecimentos deste tipo, com o fechamento de sete comércios dos oito vistoriados e duas pessoas presas.
Os trabalhos tiveram início em março e ocorrem periodicamente. Nos locais são checadas a procedência de materiais suspeitos e também a regularidade das balanças que pesam os materiais.
Nesta última ação, foram vistoriados oito comércios, com um total de 15 notificações de irregularidades, 35 pessoas qualificadas, cinco conduzidas à delegacia de polícia e duas delas presas, sendo uma delas por furto de energia e outra pela receptação de um computador completo. Além disso, sete comércios foram fechados e, das 11 balanças fiscalizadas, uma delas foi interditada.
De acordo com o secretário de Assuntos de Segurança Pública, Maurício Vieira Izumi, desde que as ações tiveram início, os resultados já estão sendo constatados. “Neste período conseguimos reduzir significativamente os casos de furtos e acreditamos que essa redução deve se manter nos próximos meses. Isso mostra a importância da constância desse tipo de trabalho”.
A operação conta com equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar, fiscais da Secretaria de Urbanismo (Seurb), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e representantes de empresas concessionárias de serviços como Sabesp, CPFL e de telefonia, além do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM) e do Corpo de Bombeiros. A participação dos representantes das empresas prestadoras de serviços é fundamental no reconhecimento dos materiais localizados, como fios e relógios de medição.
De acordo com o Código Penal, a receptação consiste em “adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime”. E ainda de acordo com a legislação, é passível de prisão de três a oito anos. E é nas mãos dos receptadores que vão parar os objetos furtados ou roubados. Entre eles, celulares, portões de garagens, fios de cobre e relógios de água e luz.