PG promove palestra sobre diversidade e LGBTQIA+ para jovens da Fundação Casa

Encontro abordou temas como respeito, homofobia e ISTs

Por: NATHÁLIA ALVES (estagiária) MTB: | 25/07/2025

Foto: Will Urbano / Prefeitura de Praia Grande
Foto: Will Urbano / Prefeitura de Praia Grande


 

Com o propósito de ampliar os discursos do Mês do Orgulho que vem sendo trabalho em junho e julho, na última quinta-feira (24), a Secretaria de Diversidade e Inclusão (Sedi) promoveu uma palestra sobre diversidade e para os jovens da Fundação Casa de Praia Grande. A ação contou com a colaboração de integrantes do Conselho Municipal de Políticas LGBT de São Vicente.


Entre os temas abordados, esteve a importância do acolhimento e do respeito às diferenças. A diretora da Divisão de Assuntos LGBTQIAPN+ da Sedi, Ana Beatriz, destacou durante a palestra a relevância de levar esse debate à juventude e o compromisso da Cidade em ampliar o discurso sobre diversidade para as novas gerações. “Trabalhamos para que todos os setores e serviços ofertados sejam igualmente respeitosos, independentemente da raça, gênero, orientação sexual ou religião”, afirmou.


As conselheiras de São Vicente Paloma Melo e Nayene Carmo também estiveram presentes, realizando uma dinâmica com os jovens sobre o impacto da homofobia e transfobia na saúde mental e física de pessoas LGBTQIA+. Elas trataram ainda de temas como bullying nas escolas e a importância da integração de crianças e adolescentes LGBTQIA+ no ambiente escolar, trazendo reflexões sobre individualidade e diversidade.

 

Saúde - Outro tema abordado foi o sexo seguro e a prevenção contra HIV, AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A psicóloga do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), Fátima Aparecida da Silva, conduziu a palestra com orientações práticas e descomplicando os serviços do Centro de Testagem, Aconselhamento e Prevenção (CTAP). O programa oferece atualmente testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B e C, além de preservativos e métodos de prevenção combinada, como a PrEP e a PEP.

 

Fátima reforçou que, embora o tema seja muitas vezes erroneamente associado apenas a relações homoafetivas, as ISTs não são exclusivas da comunidade LGBTQIA+. “A IST não vê orientação sexual. Teve uma relação sexual desprotegida? Procure rapidamente o CTAP. Mesmo os jovens, a partir dos 12 anos, podem ser atendidos sem a necessidade de um acompanhante. O importante é testar o mais rápido possível”, concluiu.