Usafa Melvi I promove palestra sobre violência contra a mulher

A Unidade de Saúde da Família (Usafa) Melvi I realizou nesta terça-feira (26) uma série de palestras e atividades visando o combate à violência contra a mulher. O objetivo foi alertar a população e orientar sobre como agir e a quem procurar caso as mulheres presenciem ou sofram algum tipo de violência. A ação faz parte do Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher.

Os moradores e usuários da unidade de saúde puderam acompanhar uma palestra com representantes da Casa Helpp, um núcleo de apoio a vítimas de violência doméstica sediado na Baixada Santista. A organização sem fins lucrativos abriga mulheres em vulnerabilidade, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e assistencial, entre outras atividades que auxiliem a vítima a reconstruir sua vida longe do agressor.

Também participaram da atividade as Promotoras Legais Populares PG, um projeto de educação popular feminista que tem como objetivo combater as opressões e fortalecer uma rede de apoio em torno das mulheres. O Conviver Samambaia também esteve junto durante o evento.

Data – O Agosto Lilás é uma campanha estabelecida pelo governo federal, transformando o mês de agosto em um período dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. A escolha deste mês se deu pela sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006), assinada no dia 7 de agosto, uma referência fundamental no enfrentamento da violência doméstica no Brasil. A campanha visa sensibilizar e informar a população sobre a identificação de situações de violência e os canais disponíveis para denúncias, promovendo uma rede de apoio e proteção para as vítimas.

Guardiã Maria da Penha – Qualquer mulher em situação de violência doméstica pode denunciar pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal. A Cidade conta com o Grupamento Guardiã Maria da Penha, serviço que atua especificamente na proteção dessas vítimas e já atendeu mais de 400 mulheres.

As equipes do Guardiã Maria da Penha realizam acompanhamento diário às mulheres atendidas, e que já possuem medidas protetivas, incluindo visitas às casas destas mulheres, rondas na porta da escola dos filhos ou próximo ao trabalho delas, e muitas vezes também ficam responsáveis por providenciar documentações, encaminhar a serviços municipais como o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) ou Ongs e outras entidades, como Defensoria Pública e Ministério Público.