EM Sebastião Tavares realiza evento em alusão ao Dia da Consciência Negra

Escola abordou o tema “África em Nós: Cultura, História, Arte e Ancestralidade”

Por: DANIEL ELIAS MTB: 59.233 | 13/11/2024

Fotos Felipe França/Prefeitura de Praia Grande

As escolas municipais de Praia Grande começam a realizar ações alusivas ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Nesta terça-feira (12), a EM Sebastião Tavares de Oliveira, no Bairro Quietude, promoveu o evento intitulado “África em Nós: Cultura, História, Arte e Ancestralidade”. A atividade contou com oficinas, palestras, exposições de trabalhos, desfiles de moda e celebração da cultura afro-brasileira.


O evento mobilizou os alunos da unidade de ensino. A ação teve como proposta o compartilhamento de diferentes atividades relacionadas a expressões e reflexos da identidade e cultura afro-brasileira. “São questões que estão presentes nas vidas dos alunos e na sociedade como um todo”, destacou o diretor da EM Sebastião Tavares de Oliveira, Douglas do Nascimento Gonçalves.


A cada atividade realizada, a proposta pedagógica foi de construir nos alunos um sentido de pertencimento. Para isso, as ações focaram na construção de uma identidade positiva sobre africanidades e o combate ao racismo na sociedade. “Por isso, os professores trabalharam a temática para que os estudantes experimentassem a cultura e a história afro. Outro ponto foi dar luz a verdades omitidas ou trazidas de forma equivocadas ao longo do tempo”, afirmou o diretor.


Entre os trabalhos apresentados estava a exposição fotográfica da artista Bete Nagô, sobre mulheres negras e suas pluralidades. Durante o evento, foi exibido ainda um curta-metragem no qual a artista atuou e que recebeu o nome “Sobrevivência”. A película contou a histórias de artistas negros que lutaram para conquistar seu espaço na sociedade, ao mesmo tempo em que compartilharam um pouco de sua trajetória.


Outro ponto de destaque do evento foi o desfile de modas e a celebração da cultura africana e afro-brasileira. Caracterizados, os alunos do 6º aos 9º anos do Ensino Fundamental representaram e destacaram a importância de respeitar a sua originalidade. Além destas, os estudantes realizaram outras ações, como oficina de instrumentos, jogos como o mancala, palestras e oficinas sobre a história de lutas e conquistas de direitos do povo negro do Brasil.